terça-feira, 24 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Mitologia japonesa e a nova tartaruga fóssil do Jurássico Superior de Portugal. Uma relação improvável?
Representação, de meados do Séc. XIX, de vários tipos de Kappas |
São muitos os seres "atartarugados" que formam parte
da mitologia e ficção de diversas culturas. Provavelmente muitos dos nossos leitores
conheçam a Gameira, a tartaruga gigante voadora que rivalizou com Godzilla no
cinema japonês. No entanto, a cultura japonesa conta com outro personagem “atartarugado”,
protagonista de muitas histórias do folclore desse país. Trata-se, nada mais,
nada menos, dos Kappas. Mas, que demónios são os Kappas?
Os
kappas são umas criaturas travessas e geralmente
maléficas, de especto humanoide, cobertas de escamas, com cabeça que recorda a
de uma tartaruga e com uma espécie de couraça dorsal, muitas vezes representada
como uma carapaça deste grupo de repteis.
Kappas saciando o seu apetite |
Mas
que pepinos (sendo que este vegetal é
para os kappas um dos poucos manjares mais suculentos que meninos humanos) têm
que ver estes seres com Portugal? Pois bem, a origem desse nobre é considerado
como uma transliteração da palavra portuguesa “capa”, um termo empregue para
denominar a treliça de vestir que os monges portugueses que chegaram ao Japão
no Séc. XVI levavam às costas. A cabeça rapada destes monges e as suas costas cobertas
por esta estranha indumentária deve ter surpreendido muito os habitantes
Japoneses.
Os Kappas, fazendo das suas |
Carapaça,
em vistas dorsal e ventral, do holótipo do novo táxon (SHN.LPP 172) |
Agora que já sabemos o que é um kappa, e como se
relaciona com Portugal, passamos a apresentar, de maneira preliminar, o novo táxon
recém descrito no registo fóssil português. Acaba de ser publicado, na versão on line
da revista científica Comptes Rendus Palevol, um artígo no qual se descreve uma
nova espécie de tartaruga do Jurássico Superior: Hylaeochelys kappa, e proveniente da Colecção Paleontológica da
Sociedade de História Natural. O registo de tartarugas
do Jurássico da Bacia Lusitânica é tido como relativamente diverso, destacando os
membros de Paracryptodira (como a tartaruga aqui descrita Selenemys lusitânica,
igualmente da colecção da SHN), assim como vários representantes do grupo de
eucryptodiras basais Plesiochelyidae. A nova tartaruga, que aumenta ainda mais
este registro, também se trata de um representante basal de Eucryptodira, mas
não atribuível a Plesiochelyidae, mas sim a Hylaeochelys. O género Hylaeochelys
era, até agora, unicamente conhecido no Cretácico Inferior de Inglaterra, onde
estava representado por uma única espécie. A descrição da nova Hylaeochelys
kappa não só compreende o primeiro achado confirmado de Hylaeochelys fora
do registo britânico, senão que representa o único género de Eucryptodira
europeia com una distribuição que abarca tanto níveis do Jurássico como do
Cretácico.
Referencia: Adán Pérez-García; Francisco Ortega.
In press. A new species of the turtle Hylaeochelys (Eucryptodira)
outside its known geographic and stratigraphic ranges of distribution. Comptes
Rendus Palevol. http://dx.doi.org/10.1016/j.crpv.2013.10.009
Este estudo foi apoiado parcialmente pela Câmara Municipal de Torres Vedras e empresa Ângelo Custódio Rodrigues S.A
Este estudo foi apoiado parcialmente pela Câmara Municipal de Torres Vedras e empresa Ângelo Custódio Rodrigues S.A
sábado, 14 de dezembro de 2013
Conferencia do nosso colega Pedro Mocho, no Museo Nacional de Ciencias Naturales (Madrid) "Los Gigantes del Jurásico Superior Ibérico: Lo que sabemos hoy en día"
No próximo dia 17 de Dezembro, o investigador português, da Sociedade de História Natural e Universidad Autónoma de Madrid, Pedro Mocho, irá apresentar uma conferência no âmbito do centenário da réplica de Dippy do Museo Nacional de Ciencias Naturales em Madrid. Esta é uma das réplicas originais do Diplocus exposto no Carnigie Museum (Estados Unidos da América).
Esta conferência entitulada de "Los Gigantes del Jurásico Superior Ibérico: Lo que sabemos hoy en día", que em português seria "Os gigantes do Jurássico Superior Ibérico: O que sabemos hoje", tem como objectivo explorar o mundo dos dinossáurios saurópodes do Jurássico Superior Ibérico, com uma perspectiva integrada entre as primeiras e últimas descobertas em território peninsular, passando pelos nossos bem conhecidos saurópodes portugueses como Dinheirosaurus, Lusotitan, Lourinhasaurus, e algumas pequenas surpresas.
Deixamos uma tradução do resumo, originalmente em espanhol.
"Desde do século XIX, os saurópodes são parte integrante do conhecimento existente sobre as faunas de vertebrados mesozóicos da Península Ibérica. Neste território, os restos de saurópodes são particularmente abundantes nos sedimentos do Jurássico Superior. Nas últimas décadas assistimos a uma impressionante revolução na compreensão de estes "gigantes" da Península. Nesta segunda comunicação apresentada com motivo do centenário de Dippy, será apresentado um breve resumo sobre as descobertas ibéricas de estes animais pretéritos, contemporâneos dos conhecidos saurópodes como os norteamericanos Diplodocus, Camarasaurus e Brachiosaurus e o africano Giraffatitan."
"Desde del siglo XIX, los saurópodos son parte integrante del conocimiento existente sobre las faunas de vertebrados mesozoicos de la Península Ibérica. En este territorio, los restos de saurópodos son particularmente abundantes en los sedimentos del Jurásico Superior. En las últimas décadas hemos asistido a una impresionante revolución en la comprensión de estos “gigantes” de la Península. En esta segunda comunicación presentada con motivo del centenario de Dippy, se presentará una breve reseña sobre los hallazgos ibéricos de estos animales pretéritos, contemporáneos de conocidos sauropodos como los norteamericanos Diplodocus, Camarasaurus y Brachiosaurus o el africano Giraffatitan."
Para mais informações, consulte o seguinte site:
http://www.sam.mncn.csic.es/conferencias1.php?idconferencia=197
http://www.sam.mncn.csic.es/conferencias1.php?idconferencia=197
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
XXVII Feira de Minerais, Gemas e Fósseis, 5-8 de Dezembro
Como tem sido tradição todos os anos em Lisboa, antes do Natal e do Ano Novo, realizar-se-á mais uma vez, uma das feiras de minerais, gemas e fósseis mais importantes a nível mundial, a XXVIII Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis, do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
A ter lugar nos dias 5 a 8 de Dezembro, este ano, a feira terá como temática os cristais. É então espectável esperar milhares de exemplares com formas e geometrias exuberantes, espalhados pelas numerosas bancadas que o Picadeiro (edificio localizado a oeste do Museu Nacional de História Natural e da Ciência) albergará nos próximos dias.
A ter lugar nos dias 5 a 8 de Dezembro, este ano, a feira terá como temática os cristais. É então espectável esperar milhares de exemplares com formas e geometrias exuberantes, espalhados pelas numerosas bancadas que o Picadeiro (edificio localizado a oeste do Museu Nacional de História Natural e da Ciência) albergará nos próximos dias.
Uma vez mais, o Museu Nacional de História Natural e da Ciência decide organizar uma das feiras de minerais mais importantes na Europa, agora na vigésima sétima edição. Este evento estriou-se pela primera vez no ano de 1998, despois de alguns anos dificeis, em parte, consequência do incêndio de 1978, que destruio parte importante do Museu Nacional de História Natural. Contudo, esta instituição, decide avançar de forma ambiciosa com a organização de uma feira internacional de minerais, gemas e fósseis, que hoje é parte fundamental da actividade cultural anual da cidade de Lisboa (Portugal). Apesar dos tempos de crise, é bom termos ainda a oportunidade de visitar mais uma vez esta magnífica feria, à qual desejamos longa vida.
Estes dias, estaremos também presentes na XXVIII Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis, promocionando um pouco nossa actividade em torno das faunas do Jurásico Superior Português.
Deixamos em seguida um breve calendário:
- Horário: 5 Dezembro – das 15.00h às 20.00h; 6 e 7 Dezembro – das 10.00h às 20.00h; 8 Dezembro – das 10.00h às 18.00h
- Local: Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Rua da Escola Politécnica, 60. 1250-102 Lisboa
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
XXVII Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis
Já começaram os preparativos para a XXVII Feira Internacional de
Minerais, Gemas e Fósseis no Museu Nacional de História Natural e da
Ciência, este ano dedicada aos aspectos essenciais dos minerais. Como
habitualmente, paralelamente à Feira, terá lugar um programa
complementar de actividades de divulgação cultural e científica
subordinadas ao tema geral "Cristais".
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
SHN na XXVII Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis
A Sociedade de História Natural vai estar presente este ano na XXVII Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis, que decorrerá de 5 a 8 de Dezembro no Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa! Lá estaremos então, para promover a nossa exposição "Dinossauros que viveram na nossa terra", bem como para dar a conhecer a nossa investigação científica! Passem por lá, e falem com um dos nossos investigadores!
Hadrossauriformes de Morella (Espanha) na Cretaceous Research
Capas rojas de Morella
Nas jazidas de dinossáurios das "Capas rojas de Morella" e arredores foram citados pela primeira vez a presença de "lagartos terríveis" em Espanha, com as descobertas de Nicolas Ferrer e Julve nos meados do século XIX. Desde então sucederam-se numerosos e importantes achados e investigações que melhoraram a conhecimento existente sobre as faunas de vertebrados, em particular dinossáurios, do Cretácico Inferior da comarca de Els Ports.
Maxila direita de Iguanodon bernissartensis da jazida de “Mas de la Parreta”
Recentemente, investigadores e colaboradores da Sociedade de História Natural publicaram na revista científica Cretaceous Research um importante contributo sobre os grandes ornitópodes hadrossauriformes que habitavam os ecossistemas do Sul da Europa à 120 milhões de anos. Neste recente estudo são descritos restos craniais do ornitópode hadrossauriforme mais abundante nos níveis do Cretácico Inferior de Morella (Castellón, Espanha).
Abstract: This article describes isolated skull bones of at least three ornithopod dinosaurs from the lower Aptian “Arcillas de Morella” Formation at Morella (Castellón, Spain). These bones correspond to two right maxillae and a partial left quadrate. Analysis of the two maxillae belonging to the large-sized European ornithopod Iguanodon bernissartensis provided new information about this taxon. Hence, for the first time in Iguanodon, a rostrodorsal process and a straight shape, both in the maxilla and in the tooth row, are described when viewed dorsally and occlusally, respectively. Regarding the left quadrate, in the lateral and medial views, the presence of a bowed quadrate shaft related the left quadrate to the monospecific genus of large-sized ornithopod from the European Early Cretaceous Mantellisaurus. Given the scarce information about the left quadrate, we tentatively refer this bone to cf. Mantellisaurus atherfieldensis. Furthermore, new evidence of these Hadrosauriformes in the Iberian Peninsula corroborates the great similarity between the Barremian–early Aptian dinosaur faunas in British, Belgium and Iberian records.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Macronarios (Sauropoda) do Jurássico Superior de Portugal no 73rd Annual Meeting da Society of Vertebrate Paleontology
O Paleontólogo Pedro Mocho, um dos autores do trabalho, durante a escavação de um dinossauro saurópode macronário, em 2009, na Praia de Santa Rita (Torres Vedras). |
Nos
inícios de Novembro apresentamos no 73rd Annual Meeting da Society
of Vertebrate Paleontology, que decorreu em Los Angeles, nova
informação sobre os macronarios basais do Jurássico Superior
Português. Com o título “Macronarian record from the Upper
Jurassic of Portugal”, esta comunicação teve como autores os
investigadores Pedro Mocho (Universidad Autónoma de Madrid/Sociedade
de História Natural), Rafael Royo-Torres (Fundación Conjunto
Paleontológico de Teruel-Dinópolis), Francisco Ortega (Grupo de
Biología Evolutiva, UNED) e Bruno Camilo Silva (Sociedade de
História Natural). Neste trabalho faz-se uma resenha sobre o estado
actual de conhecimento sobre estes saurópodes do Jurásico Superior
de Portugal, integrando a informação procedente dos taxónes
clássicos (Lourinhasaurus e
Lusotitan)
e alguns exemplares fragmentarios, assim como novo material
proveniente de Torres Vedras e Lourinhã (Portugal).
Aqui fica o resumo:
"New
macronarian remains from the Portuguese Upper Jurassic are discussed.
Some of those were found in Cambelas (Freixial Formation, Torres
Vedras), Baleal (Praia da Amoreira-Porto Novo Formation, Peniche) and
Peralta (Sobral Formation, Lourinhã) consisting of cranial (teeth)
and postcranial material that could be assigned to basal
macronarians. The study of several Portuguese classical remains also
increases our knowledge of this group during Upper Jurassic. The
reassessment of type specimens of Lourinhasaurus
alenquerensis (Sobral
Formation, Alenquer) and Lusotitan
atalaiensis (Sobral
Formation, Peralta) with the description of several unpublished and
still undescribed elements allows us to refer these two taxa to
Macronaria (also supported by cladistic analysis).
The presence of fully opisthocoelus condition up to the sacral vertebrae, horizontally projected diapophysis, and “plank”-like cranial dorsal ribs, which are common synapomorphies of basal macronarians, are used to relate these specimens with this group. At present, it is possible to identify one basal macronarian form close related to Camarasaurus. On the other hand, there are various specimens bearing several basal titanosauriform features, such as the camellate presacral bone, a lateral bulge on the femur, dorsal and caudal centra dorsoventrally compressed, cone-chisel-like teeth and a gracile humerus. Further analyses will discriminate if they represent one or two different
taxa.
The presence of fully opisthocoelus condition up to the sacral vertebrae, horizontally projected diapophysis, and “plank”-like cranial dorsal ribs, which are common synapomorphies of basal macronarians, are used to relate these specimens with this group. At present, it is possible to identify one basal macronarian form close related to Camarasaurus. On the other hand, there are various specimens bearing several basal titanosauriform features, such as the camellate presacral bone, a lateral bulge on the femur, dorsal and caudal centra dorsoventrally compressed, cone-chisel-like teeth and a gracile humerus. Further analyses will discriminate if they represent one or two different
taxa.
Recent
works suggested that the Upper Jurassic-Lower Cretaceous (upper
Oxfordian–lower Berriasian) sauropod faunas of Iberian Peninsula
are composed by exclusive taxa
(Lourinhasaurus, Lusotitan, Dinheirosaurus, Aragosaurus, Galveosaurus, Losillasaurus and Turiasaurus)
although some of them are related to sauropod groups represented in
Upper Jurassic strata of other continents such as brachiosaurids,
diplodocids and camarasaurids. This situation is opposite to what is
suggested by other groups of dinosaurs (such as stegosaurs or
theropods) with a proposed North American-European Upper Jurassic
distribution, putting forward a vicariance model to explain their
diversity in this territory."
Mais informação:
Cranio de Camarasaurus, um saurópode macronário do Jurássico Superior |
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Sociedade de História Natural no encontro anual da SVP, Los Angeles (EUA)
De 30 de Outubro a 2 de Novembro de 2013, decorreu em Los Angeles o 73rd Meeting of Society of Vertebrate Paleontology, um dos encontros anuais mais relevantes para a Paleontologia de vertebrados, e no qual a Sociedade de História Natural participou. Na edição deste ano, Francisco Ortega, Adán Pérez-García, Pedro Mocho e Bruno Silva, foram os investigadores e colaboradores da Sociedade de História Natural que tiveram a oportunidade de apresentar os seus trabalhos, com destaque para o Jurássico Superior português e o Cretácico Superior e Inferior espanhol. Aqui deixamos uma lista com os trabalhos apresentados.
domingo, 3 de novembro de 2013
Conferência: "Fósseis em Vulcões: o caso de Porto Santo"
Próxima conferência no âmbito do 15º aniversário da Sociedade de História Natural
"Fósseis em Vulcões: o caso de Porto Santo",
pelo Prof. Dr. Mário Cachão (Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)
Dia 9 de Novembro, 15H na sala polivalente do Museu Municipal de Torres Vedras.
Entrada gratuita.
Os participantes têm entrada gratuita na exposição "Dinossauros que viveram na nossa terra".
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Das Estrelas aos Sirénios - a ponte entre a Paleontologia e a Cosmologia
Próxima conferência no âmbito do 15º aniversário da Sociedade de História Natural
"Das Estrelas aos Sirénios - a ponte entre a Paleontologia e a Cosmologia" - Gonçalo Prista (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)
Dia 17 de Outubro, 15H na sala polivalente do Museu Municipal de Torres Vedras
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Sociedade de História Natural no Museum für Naturkunde (Berlin)
Entrada do Museum für Naturkunde
Investigadores da Sociedade de História Natural de Torres Vedras e do Grupo de Biología Evolutiva de la UNED estarão ao largo das próximas semanas no Museum für Naturkunde com o objectivo de estudar as colecções de saurópodes africanos das Camadas de Tendaguru, datadas do Jurássico Superior. Ao longo destes dias será observado o numeroso material de Janenschia, Giraffatitan, Torniera, Tendaguria, Austrolodocus e Dicraeosaurus.
As observações a realizar nas próximas semanas permitirão comparar de forma detalhada as faunas de saurópodes do Jurássico Superior Africano e Português. Contudo, este estudo comparativo será ainda um contributo importante para o estudo evolutivo e paleobiológico deste grupo ao longo do mesozóico, projecto conduzido por investigadores espanhóis e portugueses pertencentes ao Grupo de Biología Evolutiva da UNED, Universidad Autónoma de Madrid e a Sociedade de História Natural.
Escavação de Giraffatitan
Conferência: a biodiversidade ainda estará viva?
Hoje, às 15h, na Sala Polivalente do Museu Municipal Leonel Trindade, Torres Vedras, porque a Biodiversidade é um tema que nos toca a todos.
domingo, 6 de outubro de 2013
Macronários basais e os répteis peri-Atlântic0s no III CJIG, Estremoz.
Malafaia et al., 2010
Hoje, dia 6 de Outubro, serão apresentados na secção de Paleontologia do III Congresso Jovens Investigadores em Geociência, duas comunicações sobre os dinossáurios de Portugal com a assinatura dos investigadores da Sociedade de História Natural. Este congresso está a ser realizado no Centro de Ciência Viva de Estremoz, tendo tido início no dia 4 de outobro.
“New insights for basal macronarians of Portuguese Upper Jurassic” será apresentada pelo paleontólogo português Pedro Mocho (Universidad Autónoma de Madrid/Sociedade de História Natural), e enfocar-se-á no registo fóssil dos macronários basais do Jurássico Superior, e o seu significado paleobiogeográfico.
Escasso et al., 2007
“Paleobiogeografia dos répteis peri-Atlânticos do Jurássico Superior português: resposta a padrões de vicariância ou dispersão?” terá início às 17:15 pelo paleontólogo Francisco Ortega (Universidade de Nacional de Educación à Distancia/Sociedade de História Natural) como orador convidado. Os vertebrados fósseis do Jurássico Superior da Bacia Lusitânica serão o enfoque desta conferência, onde será apresentada nova informação sobre os dinossáurios portugueses. Este estudo é mais um contributo pela parte da equipe multi-institucional, com destaque para a Sociedade de História Natural de Torres Vedras, Grupo de Biología Evolutiva de la UNED, Universidad Autónoma de Madrid, Universidad Complutense de Madrid, Centro de Geologia da FCUL e Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
Centro de Ciência Viva de Estremoz
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Próxima conferência no âmbito do 15º aniversário da Sociedade de História Natural
"Ver para ser visto, mostrar para esconder: como a arte rupestre actuou na nossa evolução"
- Prof. Luiz Oostebeek (Instituto Politécnico de Tomar)
Dia 2 de Outubro, 15H na sala polivalente do Museu Municipal de Torres Vedras
Os participantes terão entrada gratuita na exposição "Dinossauros que viveram na nossa terra"
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Objectos perdidos e encontrados de Suchosaurus girardi nas VI Jornadas de Salas de los Infantes
Os paleontólogos Francisco Ortega e Elisabete Malafaia
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The species of crocodile Suchosaurus girardi (Sauvage, 1897-98) was based on two jaw fragments with teeth and an isolated tooth collected at the locality of Boca do Chapim (Sesimbra, Portugal). The specimen was later reinterpreted and referred to the spinosaurid dinosaur Baryonyx. This last work was based on the redescription of the jaw fragments (MG324, which includes the two fragments reported by Sauvage, 1897-98 and a third unpublished jaw fragment) deposited on the collections of the Museu Geológico (Lisbon) but the isolated tooth could not be located by the author and was considered lost. However, during recent researches on the collections of paleontology of the Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) we found this tooth (MNHN/UL.I.F2.176) among some of the material that was rescued of the fire that destroyed much of the museum on 1978. There are also other specimens from the same locality, such as a tooth assigned to the theropod Megalosaurus aff. superbus beside some labels of material that we have not been able to locate so far. These fossils were collected by P. Choffat during their researches for the service of the Direcção dos Trabalhos Geológicos de Portugal (Direction of Geological Works of Portugal). The geological surveys carried by the DGT (later named Serviços Geológicos) as well as the study of the thousands of geological and paleontological samples collected during these works were apparently developed in collaboration with researches of the MUHNAC. The Boca do Chapim locality is one of the few sources of Early Cretaceous tetrapod remains from the Lusitanian Basin. The fossils described by Sauvage come from sediments of the Papo Seco Formation, which is considered early Barremian in age. The vertebrate assemblage known at the moment from this locality consists of remains identified to fishes, chelonians and dinosaurs, including ornithopods, sauropods and theropods. The specimen herein referred corresponds to a tooth crown without its apex. It measures 30mm on maximum length from the most apical end to the base. The crown presents a conical outline, only weakly labiolingually compressed, and with a slightly recurved distal end. The specimen is well preserved but on one face all the enamel surface is missing. On the surface that preserves the enamel it is possible to verify the presence of at least 5 vertical ridges. These well-define parallel flutes extend along the entire preserved surface from the apical tip to the base. Beside these ridges the enamel presents also a particular ornamentation consisting on a series of thin crenulations, which gives a rough aspect to the crown. The distal carina is missing due to fracture and the mesial one is almost entirely covered with sediment so the presence of denticles could not be verified. The cross-section at the base of the crown is oval in outline, with the long axis mediodistally oriented; it measures 14mm on mediodistal length and 9mm on labiolingual width. The material previously assigned to Suchosaurus girardi by Sauvage was reinterpreted as Baryonyx based on the recognition of a combination of characters share with Baryonyx walkeri from the Barremian of England. The specimen MNHN/UL.I.F2.176 presents a general morphology very similar to the teeth on the jaw fragments described by Buffetaut and some of the characters considered synapomorphies for baryonychine spinosaurids (e.g. the conical shape of the crown with well-marked vertical ridges and distinctive ornamentation of the enamel). Most of the theropod teeth present crowns very compressed labiolingually and smooth enamel surfaces. Only spinosaurid theropods present enamel ornamentation with well-defined vertical ridges and thin crenulations. The teeth from Boca do Chapim differs from those of Baryonyx walkeri in the presence of ribs on both sides of the crown whereas the teeth of the holotype usually have smooth labial surfaces. Other baryonychine teeth from England present ridges on both lingual and labial surfaces; and this morphology is also present on some teeth from Spain. The specimens from Boca do Chapim are also similar to some teeth from the Late Jurassic of Tendaguru Formation (Tanzania) on the presence of several longitudinal ridges on both sides and a fine wrinkling on the enamel. Based on these characters Buffetaut suggested that these teeth might represent an early spinosaurid. Although, the fine wrinkling of the enamel on the Tendaguru specimens is weakly developed unlike the granular texture in the Portuguese specimens and in other baryonychines. More recently, other specimen consisting on cranial and postcranial material from Praia das Aguncheiras, about 15km to the southeast of Boca do Chapim, was also assigned to the species Baryonyx walkeri. This specimen comes from Barremian sediments of the Papo Seco Formation that correspond to the same levels as the fossils described by Sauvage. The record of baryonychine spinosaurids known at the moment suggests that these were common on the theropod assemblages from the Early Cretaceous of Europe. The group is represented on sediments of the Hauterivian, Barremian and Aptian from England, Portugal and Spain. Some authors argued that the presence of baryonychines in the Iberian Peninsula may be of some paleobiogeographic importance to explain the dispersion of this group of dinosaurs between Europe and Africa, which may have taken place via a route thought Iberia.
Mas información:
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Os Dinossários de Portugal no III Congresso de Jovens Investigadores em Geociências, Estremoz
Paleontólogo Francisco Ortega escavando no Cretácico Inferior
Intitulada de “Paleobiogeografia dos répteis peri-Antlânticos do Jurássico Superior português: resposta a padrões de vicariância ou dispersão?”, esta palestra propõe uma breve reflexão sobre os vertebrados fósseis do Jurássico Superior Português, na qual ainda haverá espaço para a apresentação de nova informação sobre alguns dos grupos de vertebrados em estudo.
Esta comunicação surge como resultado da investigação levada a cabo sobre as faunas de vertebrados mesozóicos da Bacia Lusitânica por parte de diversos investigadores associados tanto a instituições nacionais como internacionais, destacando-se o Grupo de Biologia Evolutiva da UNED, Sociedade de História Natural de Torres Vedras, Universidad Autónoma de Madrid, Universidad Complutense de Madrid, Centro de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e o Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
Escavação de Porto Dinheiro, com o paleontólogo português Pedro Dantas (SHN) na foto.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Spinophorosaurus nas VI Jornadas Internacionales sobre Paleontología de Dinosaurios y su Entorno, Salas de los Infantes
Pedro Mocho, investigador da Sociedade de História Natural, em plena apresentação de Spinophorosaurus
A Sociedade de História Natural de Torres Vedras apresentou-se mais uma vez nas VI Jornadas Internacionales sobre Paleontología de Dinosaurios y su Entorno de Salas de los Infantes (Burgos). Um dos trabalhos apresentados foi conduzido por investigadores da SHN, Pedro Mocho, Francisco Ortega e Fernando Escasso. Este trabalho contou também com o contributo de Ainara Aberasturi, investigadora do Museo Paleontológico de Elche (MUPE). A Universidade Autónoma de Madrid e o Grupo de Biología Evolutiva da UNED foram outras instituições implicadas neste estudo.
O trabalho apresentado pretendia expor nova informação relativa a Spinophorosaurus nigerensis, um saurópode encontrado no Jurássico Médio do Niger, e um dos especímenes mais bem conservados do registo fóssil a nível mundial. O facto de ser datado do Jurássico Médio e de corresponder ao um eusaurópode basal (um grupo de saurópodes primitivos e diverso ao longo deste período), faz de Spinophorosaurus uma das mais importantes chaves para a compreensão deste grupo e da sua evolução.
Deixamos aqui o resumo deste trabalho:
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Spinophorosaurus (Sauropoda), a new look inside eusauropod evolution
The sauropod Spinophorosaurus nigerensis was established by Remes et al. (2009) from two individuals found in sediments of Middle Jurassic of Niger and was firstly considered as a non-eusauropod sauropod. Nevertheless, those authors noted several similarities between Spinophorosaurus and some Eurasian Middle Jurassic forms, such as Shunosaurus and mamenchisaurids. Spinophorosaurus is one of the most complete basal sauropods known to date, and its phylogenetic reassessment might add important information about the early phase of eusauropod evolution and Middle Jurassic eusauropod paleobiogeography. In fact, the reassessment of the Spinophorosaurus holotype, with the availability of previous unprepared elements, is providing valuable new information about its anatomy and new data for the morphological data matrices. Spinophorosaurus was firstly considered as a sister taxon of eusauropods (Remes et al., 2009), more primitive than Shunosaurus and some Middle Jurassic Gondwanic sauropods, such Barapasaurus and Patagosaurus. Spinophorosaurus bears some primitive traits such as the absence of quadrate fossa, denticles in both tooth carinae, such as Barapasaurus, and the absence of spinodiapophyseal lamina in middle and posterior dorsal vertebrae. However, several apomorphic features within eusauropods are identified in Spinophorosaurus such as the presence of five sacral vertebrae, distally expanded dorsal neural spines or a reduced ischiatic peduncle, and the presence of “forked” chevrons with a cranial and a caudal pronounced process (Wilson, 2002; Upchurch et al., 2004). Spinophorosaurus also is particular similar with the eusauropods Mamenchisaurus or Omeisaurus. In this sense, the most surprising feature of Spinophorosaurus is the presence of camellate bone in dorsal vertebrae. This type of bone is common in titanosauriforms, but it was convergently acquired by mamenchisaurids such as Mamenchisaurus and Omeisaurus (Wedel, 2003; Mannion et al., 2013). Spinophorosaurus lacks some of the typical characters of Neosauropoda sauropods, such as dorsally bifurcated centroprezygapophyseal lamina on the dorsal vertebrae, circular proximal section of the tibia, and presence of pleurocoels in the sacral vertebrae (Wilson, 2002; Upchurch et al., 2004), so it is considered to be out of this group. This fact is congruent with the phylogenetic scenario during the Middle Jurassic. The reassessment of Spinophorosaurus provides a new codification for Wilson (2002) and Upchurch et al. (2004) data matrices. Results of maximum parsimony analyses consider Spinophorosaurus as a eusauropod, more derived than Shunosaurus and Barapasaurus, and close related with Patagosaurus and the mamenchisaurids Mamenchisaurus and Omeisaurus. Further phylogenetic approaches can provide new perspectives for understanding the evolution of several morphological traits, such as the camellate tissue in eusauropods, and to reformulate the paleobiogeographical model previously proposed.
- Mocho, P.; Ortega, F.; Aberasturi, A.; Escaso, F. 2013 Spinophorosaurus (Sauropoda), a new look inside eusauropod evolution. In: Torcida Fernández-Baldor, F.; Huerta, P. (Eds.). Abstract book of the VI International
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Conferência "Geossítios de Portugal com pegadas de Dinossáurios"
Próxima conferência do ciclo comemorativo do 15º Aniversário da SHN
Vanda Faria dos Santos
(Museu Nacional de História Natural e da Ciência)
21 de Setembro, 15h.
Sala Polivalente do Museu Municipal Leonel Trindade, Torres Vedras
Os participantes terão entrada gratuita na exposição "Dinossauros que viveram na nossa terra"
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Conferencia: "Darwin, a Geologia e o paradoxo da Biodiversidade"
No âmbito do Ciclo de Conferências comemorativo do 15º aniversário da Sociedade de História Natural, realiza-se mais uma conferência:
"Darwin, a Geologia e o paradoxo da Biodiversidade"
Prof. Carlos Marques da Silva (Departamento de Geologia da Universidade de Lisboa):
Sala Polivalente do Museu Municipal Leonel Trindade (Torres Vedras), dia 6 de Setembro (Sexta-Feira), pelas 15h.
Os participantes na conferência terão entrada gratuita na exposição: "Dinossauros que viveram na nossa terra"
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Campanha Paleontológica em Utah (EUA)
O paleontólogo Pedro Mocho (SHN) na descoberta de material axial de saurópode juntamente com os paleontólogos do Natural History Museum of Los Angeles County
Depois das campanhas paleontológicas levadas a cabo no Jurássico Superior Português e no Cenomaniano de Algora em Castilla-La Mancha, fechamos mais uma campanha em 2013, esta no Jurássico Superior da Formação Morrison em Utah (EEUU).
Como foi referido anteriormente, esta campanha foi organizada pelo o Natural History Museum of Los Angeles County (LAC), contando com a presença do paleontólogo Pedro Mocho, investigador da Sociedade de História Natural e da Universidade Autónoma de Madrid, assim como do Grupo de Biología Evolutiva de la UNED.
Esta escavação teve início a meados de Julho e durou cerca de um mês. Os trabalhos realizaram-se numa jazida já conhecida, chamada “Gnathalie”. Inicialmente, o termo "Gnathalie" foi utilizado para apelidar o saurópode preservado no local. Contudo, rapidamente descobriram-se novos indivíduos, sendo identificados vários espécimenes de saurópode e membros dos seguintes grupos: Theropoda, Thyreophora e Ornithopoda. Foram recolhidos diversos elementos ao longo desta temporada, destacando-se um fémur direito de saurópode com cerca de de 150 cm de altura.
Paleontólogo José Soler (LAC) preparando a remoção de um fémur com cerca de 150cm
Desta forma, terminamos mais campanha no Jurássico Superior Norte-Americano, um importante contributo na compreensão das faunas do Jurássico Superior Português, em particular, na reavaliação das faunas de saurópodes do Jurássico Superior da Bacia Lusitânica.
terça-feira, 9 de julho de 2013
De regresso a Utah!
Nos próximos dias voltamos a Utah para mais uma intensa campanha no Jurássico Superior da Formação Morrison em San Juan County. Em pleno Sudoeste Americano e às portas de Monument Valley, continuamos assim os trabalhos levados a cabo em anos anteriores numa jazida de elevado potencial onde foram identificados numerosos restos de saurópodes, terópodes e ornitísquios. Os saurópodes são mais uma vez a estrela da campanha, com pelo menos três indivíduos.
Esta campanha de escavação é novamente organizada pelo Natural History Museum of Los Angeles County (USA), contando, à semelhança de anos anteriores, com a colaboração de instituições como o Grupo de Biologia Evolutiva da UNED e a Universidad Autónoma de Madrid. Mais uma vez, a Sociedade de História Natural soma-se a esta campanha com a participação do paleontólogo Pedro Mocho, membro da Sociedade de História Natural e da Universidade Autónoma de Madrid.
Seguimos assim a nossa odisseia pela compreensão das faunas do Jurássico Superior Português, escavando os seus parentes mais próximos em terras de Tio Sam e consultando numerosos exemplares nas colecções do Natural History Museum of Los Angeles County.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Overosaurus, um novo titanosaurio argentino....
Ora bem, como não estamos com muito tempo para contrariar a velocidade das noticias paleontológicas que vão surgindo diariamente pelos diversos sítios da web, replicamos aqui um post do nosso blog irmão " Cuadernos de Godzillin", em Espanhol (Castelhano), porque o nosso colega Pedro Mocho se encontra demasiado submerso na filogenia de Saurópodes, e não lhe queremos provocar nenhuma maleita cardíaca ao solicitar uns parágrafos sobre o tema (obrigado aos nossos colegas de Cuadernos de Godzillin, pois certamente tiveram a mesma preocupação ao deixar estas linhas e não o inquietaram muito com esta nova achega)...! Eles já sabem como Pedro Mocho se põe com esta coisa das "vacas do Jurássico", com novos dados surgindo em catapulta e não havendo restaurante da Fórnea que o sossegue! Mas deixemos o nosso colega e amigo Pedro Mocho em paz, que quando apresentar os seus trabalhos, teremos uma inundação de informação sobre saurópodes de Portugal e quem não terá descanso será este blog...e outros...e nós!...:
Hoy os molestamos para dar la bienvenida al nuevo titanosaurio argentinoOverosaurus. Un titanosaurio argentino del Cretácico Superior (más concretamente del Campaniense) no es precisamente una gran novedad, pero tener un esqueleto axial casi completo convierte el hallazgo en más que interesante y nos arriesgamos a decir, que este es un ejemplar determinante para la compresión de algunos aspectos evolutivos en este grupo de saurópodos.
Publicado por Rodolfo Coria y colaboradores, el nuevo taxón Overosaurus paradasorum se ha descrito a partir de 4 vértebras cervicales, 10 vértebras dorsales, 6 vértebras sacras y 20 vértebras caudales, diversas costillas y ambos iliones. La presencia de gran parte del esqueleto axial, hace a este ejemplar especialmente interesante en la compresión de diversos aspectos que no son siempre observables en saurópodos, y en particular en titanosaurios. Por ejemplo, saber cómo ocurre la transición entre las vertebras cervicales y dorsales, cómo es el patrón de las láminas de las vértebras a lo largo de la secuencia presacral, el número de vertebras dorsales, etc.
En los análisis cladísticos, este nuevo saurópodo es considerado como miembro de Aelosaurini, un grupo de titanosaurios de América del Sur.
domingo, 7 de julho de 2013
Atividades da SHN no âmbito do Ciência Viva no Verão 2013
Uma vez mais, a Sociedade de História Natural desenvolve um conjunto de atividades no Ciência Viva no Verão 2013, em Torres Vedras. Deixamos aqui informações sobre as atividades e os links para quem se pretender inscrever.
Caminhando com dinossauros... uma viagem ao Jurássico de Torres Vedras
Descrição:
O Jurássico de Torres Vedras é muito rico em fósseis. Mas porque viveram aqui dinossauros e outros animais? O que nos dizem as rochas sedimentares hoje expostas sobre esses ecossistemas? Estas e outras questões poderão ser respondidas através de uma visita às arribas, onde estão atualmente expostos sedimentos com cerca de 150 milhões de anos.
O meu primeiro caderno de campo de Biologia
Que árvore é esta?
Datas:
Descobrir vida nas rochas
Datas:
Caminhando com dinossauros... uma viagem ao Jurássico de Torres Vedras
Descrição:
O Jurássico de Torres Vedras é muito rico em fósseis. Mas porque viveram aqui dinossauros e outros animais? O que nos dizem as rochas sedimentares hoje expostas sobre esses ecossistemas? Estas e outras questões poderão ser respondidas através de uma visita às arribas, onde estão atualmente expostos sedimentos com cerca de 150 milhões de anos.
O meu primeiro caderno de campo de Biologia
Datas:
27-07-2013
Hora de Início: 10:00
Descrição:
Ser um naturalista de caderno de campo em punho, pelos trilhos dos Cucos, registando observações, tomando notas detalhadas das plantas e complementando com desenhos ou fotografias.
Hora de Início: 10:00
Descrição:
Ser um naturalista de caderno de campo em punho, pelos trilhos dos Cucos, registando observações, tomando notas detalhadas das plantas e complementando com desenhos ou fotografias.
Que árvore é esta?
Datas:
17-08-2013
Hora de Início: 10:00
Descrição:
Será que consegue identificar as árvores do jardim da sua cidade? Com a utilização de uma chave dicotómica simplificada poderá consegui-lo.
Hora de Início: 10:00
Descrição:
Será que consegue identificar as árvores do jardim da sua cidade? Com a utilização de uma chave dicotómica simplificada poderá consegui-lo.
Descobrir vida nas rochas
Datas:
24-08-2013
Hora de Início: 10:30
Descrição:
Ir à praia faz parte das rotinas sazonais dos portugueses, mas quantas vezes nos apercebemos de que estamos a partilhar aquele espaço com outros seres? Até enterrados na areia podemos encontrar vida mas o melhor sítio para começar a procurá-la é nas rochas. Aqui, a diversidade é tal e as estratégias tão interessantes que muitas vezes tomamos como rochas o que, na verdade, são seres vivos.
Hora de Início: 10:30
Descrição:
Ir à praia faz parte das rotinas sazonais dos portugueses, mas quantas vezes nos apercebemos de que estamos a partilhar aquele espaço com outros seres? Até enterrados na areia podemos encontrar vida mas o melhor sítio para começar a procurá-la é nas rochas. Aqui, a diversidade é tal e as estratégias tão interessantes que muitas vezes tomamos como rochas o que, na verdade, são seres vivos.
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