Foram apresentados alguns trabalhos pela nossa equipa de investigação, no VII EJIP, que decorreu em Torres Vedras, de 7 a 10 de Maio. Estes trabalhos foram publicados no nº1 da revista Paleolusitana. No que respeita ao registo de vertebrados do Jurássico superior de Portugal, foram apresentados dois trabalhos, um deles resultante da cooperação entre investigadores da ALT-Sociedade de História Natural, UNED, Universidad Autonoma de Madrid, Universidad Comeplutense de Madrid e Museu Nac. de História Natural da Universidade de Lisboa, o qual constituiu um "ponto de situação" apresentado por Francisco Ortega. Um segundo trabalho consistiu na apresentação do projecto Sistema de Informação Geográfica Aplicado à Paleontologia, em desenvolvimento pela ALT-Sociedade de História Natural. Este trabalho incide sobre a aplicação de SIG na cartografia de jazidas da área de Torres Vedras contendo vertebrados fósseis, tendo sido apresentada por André Mano.
As referencias aos artigos referidos são:
Ortega, F.; Malafaia, E.; Escaso, F.; Pérez García, A.; Dantas, P. Faunas de répteis do Jurássico Superior de Portugal (2009) Paleolusitana 1: 43-56 PDF
RESUMO
As primeiras faunas com dinossáurios bem representadas na Península Ibérica correspondem ao
Kimmeridgiano-Titoniano da Bacia Lusitânica, na zona centro-ocidental portuguesa. Nestes níveis foram reconhecidos mais de trinta táxons de tetrápodes que incluem anfíbios, mamíferos primitivos, tartarugas, neodiápsidos basais coristoderos, lepidossauromorfos, crocodilomorfos, pterossáurios e dinossáurios. Entre esta fauna, os dinossáurios são o grupo melhor conhecido e mais abundantemente representado. A presença de formas estreitamente relacionadas com faunas sincrónicas no registo norte-americano, em simultâneo com formas endémicas e outras partilhadas pelo registo europeu, situam a Península Ibérica como um interessante cenário biogeográfico, cuja interpretação, apesar do importante aumento de informação que se tem produzido nos últimos anos, está ainda muito dependente da interpretação das relações de parentesco de muitos dos táxons representados.
Mano, A.; Silva, B.C.; Pérez García, A.; Malafaia, E.; Escaso, F.; Ortega, F.; Vicente, M.; dos Santos, J. (2009) Sistema de Informação Geográfica Aplicado à Paleontologia. Paleolusitana 1: 245-250 PDF
RESUMO
O recente desenvolvimento e até «democratização» de software SIG (Sistemas de Informação Geográfica) abriram toda uma série de perspectivas e novas abordagens, conferindo possibilidades infinitas de aplicação aos mais variados fenómenos e campos do conhecimento. No caso da Paleontologia, o desafio torna-se particularmente interessante devido ao pioneirismo que reveste qualquer tentativa de usar um SIG como ferramenta de apoio. O presente artigo aborda alguns dos objectivos, desafios e potenciais maisvalias que um SIG pode trazer à Paleontologia no que concerne à gestão de colecções e respectivas jazidas, ao mesmo tempo que convida a comunidade cientifica a contribuir para o aperfeiçoamento dos critérios que devem presidir à criação de um SIG aplicado à Paleontologia.
As referencias aos artigos referidos são:
Ortega, F.; Malafaia, E.; Escaso, F.; Pérez García, A.; Dantas, P. Faunas de répteis do Jurássico Superior de Portugal (2009) Paleolusitana 1: 43-56 PDF
RESUMO
As primeiras faunas com dinossáurios bem representadas na Península Ibérica correspondem ao
Kimmeridgiano-Titoniano da Bacia Lusitânica, na zona centro-ocidental portuguesa. Nestes níveis foram reconhecidos mais de trinta táxons de tetrápodes que incluem anfíbios, mamíferos primitivos, tartarugas, neodiápsidos basais coristoderos, lepidossauromorfos, crocodilomorfos, pterossáurios e dinossáurios. Entre esta fauna, os dinossáurios são o grupo melhor conhecido e mais abundantemente representado. A presença de formas estreitamente relacionadas com faunas sincrónicas no registo norte-americano, em simultâneo com formas endémicas e outras partilhadas pelo registo europeu, situam a Península Ibérica como um interessante cenário biogeográfico, cuja interpretação, apesar do importante aumento de informação que se tem produzido nos últimos anos, está ainda muito dependente da interpretação das relações de parentesco de muitos dos táxons representados.
Mano, A.; Silva, B.C.; Pérez García, A.; Malafaia, E.; Escaso, F.; Ortega, F.; Vicente, M.; dos Santos, J. (2009) Sistema de Informação Geográfica Aplicado à Paleontologia. Paleolusitana 1: 245-250 PDF
RESUMO
O recente desenvolvimento e até «democratização» de software SIG (Sistemas de Informação Geográfica) abriram toda uma série de perspectivas e novas abordagens, conferindo possibilidades infinitas de aplicação aos mais variados fenómenos e campos do conhecimento. No caso da Paleontologia, o desafio torna-se particularmente interessante devido ao pioneirismo que reveste qualquer tentativa de usar um SIG como ferramenta de apoio. O presente artigo aborda alguns dos objectivos, desafios e potenciais maisvalias que um SIG pode trazer à Paleontologia no que concerne à gestão de colecções e respectivas jazidas, ao mesmo tempo que convida a comunidade cientifica a contribuir para o aperfeiçoamento dos critérios que devem presidir à criação de um SIG aplicado à Paleontologia.
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