In the earliest mesofossil floras from the Torres Vedras locality, which are of probable Late Barremian–Early Aptian age, angiosperms are surprisingly diverse with about 50 different taxa.
Ok…. Não é uma novidade (excepto para os que só pensam em dinossauros…. e tartarugas), mas um dos registos mais impressionantes da localidade de Torres Vedras (que aparece citada frequentemente em vários blogues e artigos científicos pelos seus dinossauros jurássicos.... e tartarugas fósseis) é o das flores do Cretácico Inferior (neste caso, com cerca de 125 milhões de anos).
Algumas destas flores (como a da imagem), para além de serem das primeiras representadas em todo o planeta, conservam-se em três dimensões, com todas as suas anteras (porção terminal dos estames) cheias de pólen (fechamos os olhos e quase as podemos cheirar,….mmmmmmm)
Pois bem, sobre tudo isto podem ver e ler no Volume da Revista Review of Palaeobotany and Palynology dedicada às floras ibéricas (Iberian Floras through Time: Land of Diversity and Survival), que acaba de ser publicada. Entre outros, contém um artígo de Else Marie Friis e colaboradores no qual se resume o que se conhece sobre estas floras portuguesas.
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Referencia:
Friis, E. M.; Pedersen, K. R.; Crane, P. P (2010) Cretaceous diversification of angiosperms in the western part of the Iberian Peninsula. Review of Palaeobotany and Palynology (Iberian Floras through Time: Land of Diversity and Survival), 162 (3): 341-361. doi:10.1016/j.revpalbo.2009.11.009.
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